Diz a prudência para esquecer-te
Quebrar os liames da fantasia
Como se pudesse apagar no coração a memória
E suprimir os suspiros na poesia
A paixão abrasadora requeima furiosa
Doudo olhar relampeja ensandecido
Não encontrando ressonância no amor apetecido
Volve o olhar ao léu e satisfaz a paixão danosa
O amor apenas amando o ser amado se consubstancia
Apenas dividindo-se no infinito, cresce na eternidade
Esquecer-te seria a prova de nunca a ter amado
E não a amaria se seus olhos, jamais houvesse encontrado.
Rômulo Chaves...
Rômulo, um poeta cancioneiro. Gostei do Balada. Um abraço.
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