terça-feira, 2 de agosto de 2011

Soneto da Saudade...


De tanto amar...
Encontra-se o poeta consternado
As vagas estouram no mar!
Enquanto cortina espessa encobre-lhe o passado

A ingênua felicidade de dantes
Torna-se apenas breve lembrança
Não se engane os álacres amantes
Porém o estigma da Fé é a esperança

Que amaina o peito que arde
E seca a lágrima furtiva
Que verte sem que ninguém a veja

A dor confunde-se com saudade
Mas não tarda em mente altiva
Que não teme a vida e sempre peleja

 Rômulo Chaves

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